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RISCOS DO TABAGISMO

Na quarta-feira (12), a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) discutiu a seriedade da dependência de nicotina. A fisioterapeuta Eliana Marcon Fortes, servidora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), destacou a necessidade de combater permanentemente o tabagismo. Iniciativa do vereador Tico Kuzma


Eliana Fortes fez um histórico da luta contra o tabagismo, e pediu apoio nas ações de combate ao uso da substância. Ela participou da implantação do Programa de Controle do Tabagismo da SMS, lançado pela Prefeitura de Curitiba em 2003.
Em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, em 31 de maio, a Prefeitura de Curitiba lançou uma nova campanha educativa sobre a Lei Antifumo (lei municipal 13.254/2009), agora incluindo a proibição dos cigarros eletrônicos. A ampliação da lei foi aprovada pela Câmara de Curitiba no final de 2023, segundo informou Tico Kuzma, propositor da Lei Antifumo e sua atualização.


A fisioterapeuta destacou que a nicotina é a droga que mais causa dependência. A indústria tabagista, que arrecada R$ 12 bilhões em tributos, causa R$ 125 bilhões em gastos com saúde. “A nicotina altera o sistema nervoso central e distorce o pensamento, afetando a vontade. Temos que tratar esse assunto com seriedade e trabalhar para reduzir e eliminar o impacto do tabagismo na nossa comunidade”, observou.


Segundo ela, o tabagismo é a maior causa evitável de doença e morte no planeta. A dependência química do tabaco gera compulsão fazendo a pessoa fumar cada vez mais e sofrer síndrome de abstinência em minutos, alterando sua rotina diária.


Curitiba é a capital onde mais homens fumam, conforme dados do Vigitel 2023. Em relação às mulheres, a cidade ocupa o terceiro lugar. Esse dado destaca o desafio do Movimento #semnicotina frente aos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), como cigarros eletrônicos e vapers, que aumentam a dependência e destroem o tecido pulmonar mais rapidamente.


Eliana Fortes alertou que os DEFs são uma estratégia da indústria tabagista para contornar as campanhas contra o tabagismo, sendo usados de forma disfarçada, sem que as pessoas ao redor percebam. “Fumar passou a ser antissocial, mas com o cigarro eletrônico, é possível fumar sem ser notado”, disse Fortes.


No Plano Nacional de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) 2021-2030, a meta é reduzir a prevalência de fumantes em 30%. “É um desafio imenso. Em 10 anos, reduzimos em 10% o número de fumantes, com cerca de 132 mil pessoas deixando de fumar. Existem também aqueles que conseguimos evitar a iniciação e os que pararam espontaneamente, não contabilizados nas estatísticas”, explicou Fortes.


O tratamento do tabagismo no SUS inclui apoio medicamentoso, mas foca principalmente na terapia cognitivo-comportamental. Em Curitiba, o Programa de Controle do Tabagismo oferece sessões de tratamento estruturadas gratuitamente nas unidades de saúde. Os interessados em abandonar o vício devem procurar uma unidade de saúde ou obter informações pelo telefone (41) 3350-9000, inclusive nos fins de semana e feriados.

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