Categorias
Arquivos
- Setembro 2022 (04)
- Outubro 2022 (08)
- Novembro 2022 (08)
- Dezembro 2022 (07)
- Janeiro 2023 (12)
- Fevereiro 2023 (18)
- Maro 2023 (42)
- Abril 2023 (27)
- Maio 2023 (50)
- Junho 2023 (59)
- Julho 2023 (45)
- Agosto 2023 (54)
- Setembro 2023 (37)
- Outubro 2023 (24)
- Novembro 2023 (41)
- Dezembro 2023 (31)
- Janeiro 2024 (38)
- Fevereiro 2024 (27)
- Maro 2024 (36)
- Abril 2024 (32)
- Maio 2024 (26)
- Junho 2024 (34)
- Julho 2024 (06)
- Agosto 2024 (08)
- Setembro 2024 (22)
- Outubro 2024 (25)
- Novembro 2024 (10)
O LIXO DE CADA DIA
Você sabia que cada brasileiro produz cerca de um quilo de lixo por dia? Agora, numa simples sacola do lixo das nossas casas temos: 30% de material reciclável; 50% de matéria orgânica e 20% do rejeito não pode ser aproveitado. Imagine essa conta, considerando Curitiba, onde diariamente, são coletadas 1.960 toneladas. Estas informações foram repassadas pelo especialista em resíduos, Elias Belco, que participou da tribuna livre da Câmara Municipal.
Hoje, a falta de reciclagem e a destinação final são os maiores problemas das cidades brasileiras. Os famosos lixões ou aterros viram, segundo Belco, uma “montanha de dinheiro” desperdiçada, por falta de processo de reciclagem eficiente. “Curitiba é uma cidade limpa e organizada. Tem uma qualidade de coleta, mas enterra o lixo e recicla pouco, como muitas cidades brasileiras”, afirma. Pra ele, Brasília pode ser considerada cidade modelo na questão do lixo, onde quase 50% da produção é reutilizada de alguma forma. “Vivemos para produzir lixo e não para a sustentabilidade”, diz. Belco afirma também que é preciso criar um mercado para aproveitar os resíduos, antes que eles vão parar nos aterros e prejudiquem ainda mais o meio ambiente.
Em Curitiba, por exemplo, existem 40 cooperativas de coletores de reciclados e, mesmo assim, só uma parte do material é reciclado, efetivamente. Hoje em dia as grandes empresas precisam comprovar que 22% dos resíduos têm destinação correta, abrindo espaço para o chamado crédito de reciclagem e uso de parte do lixo como combustível derivado de resíduos urbanos. “Aterro é para rejeito, material inservível apenas”, finaliza.