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ALERTA DOS RISCOS
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma resolução neste mês, que proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos ou "vapes". No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem enfatizado os riscos associados a esses produtos, especialmente para a faixa etária de 18 a 24 anos, onde há uma maior prevalência de uso.
Os cigarros eletrônicos contendo nicotina são reconhecidos por seus efeitos nocivos à saúde e por causarem dependência. Embora os impactos de longo prazo ainda não sejam totalmente compreendidos, é sabido que eles liberam substâncias tóxicas que podem ser cancerígenas ou aumentar o risco de doenças cardíacas e pulmonares. Além disso, seu uso pode prejudicar o desenvolvimento cerebral e causar problemas de aprendizagem em jovens. A exposição fetal aos cigarros eletrônicos utilizados pelas mães também pode afetar negativamente o desenvolvimento dos bebês.
No que diz respeito ao tratamento da dependência de nicotina, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), através da Rede de Referências Estaduais, oferece apoio por meio da capacitação de profissionais para a abordagem mínima, que é realizada em todos os atendimentos de saúde.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente o acesso ao programa de tratamento, que inclui abordagem cognitivo-comportamental, materiais de apoio e, quando indicado, tratamento medicamentoso com terapia de reposição de nicotina (TRN), utilizando adesivos transdérmicos, goma de mascar e tratamento não nicotínico com cloridrato de bupropiona. Todos esses tratamentos são baseados em evidências científicas e os usuários são acompanhados por até um ano.
A Sesa incentiva aqueles que desejam parar de fumar a procurar uma Unidade de Saúde para iniciar o tratamento, que é gratuito e está disponível em 75% dos municípios paranaenses. As unidades de saúde oferecem tratamento para o tabagismo tanto na Atenção Primária quanto na Atenção Especializada, garantindo assim um suporte abrangente aos pacientes.
Fonte: AEN