DEPUTADO ESTADUAL 23444

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MAIS MULHERES

Nas eleições de 2022, Curitiba registrou um eleitorado expressivo de cerca de 1,38 milhão de pessoas aptas a votar, representando aproximadamente 72% da população total da cidade. Desse número, a predominância entre os eleitores da capital é feminina. Segundo números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 54,3% dos votantes são mulheres, totalizando aproximadamente 750 mil pessoas. Já os homens representam 45,7% do eleitorado, com cerca de 630 mil votantes.


Essa predominância feminina no eleitorado de Curitiba segue uma tendência nacional, onde as mulheres têm se consolidado como maioria no processo democrático. Esse fenômeno tem sido observado nas últimas eleições, o que reforça a importância do voto feminino nas decisões políticas do país.


A predominância de mulheres no eleitorado curitibano indica um público decisivo nas eleições futuras. O perfil dessas eleitoras, que abrange diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade, pode influenciar diretamente o comportamento dos candidatos e as pautas que serão defendidas nas campanhas.


As mulheres têm se mostrado cada vez mais engajadas em questões sociais e políticas, como educação, saúde e segurança, fatores que costumam ser decisivos na escolha dos seus representantes.


A crescente participação das mulheres nas eleições é um reflexo da maior presença feminina em diversos setores da sociedade, incluindo a política. Apesar de serem maioria entre os eleitores, ainda há uma disparidade significativa na ocupação de cargos eletivos por mulheres. Nas eleições municipais de 2020, por exemplo, Curitiba elegeu apenas cinco vereadoras, em um total de 38 cadeiras na Câmara Municipal, o que demonstra o desafio de transformar essa força eleitoral em representação proporcional.


No cenário estadual e federal, a situação não é diferente. A baixa representação feminina em espaços de poder político é uma questão que vem sendo discutida amplamente, inclusive com propostas de políticas públicas que incentivem a participação de mulheres nos cargos eletivos.

Foto: reprodução

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