Categorias
Arquivos
- Setembro 2022 (04)
- Outubro 2022 (08)
- Novembro 2022 (08)
- Dezembro 2022 (07)
- Janeiro 2023 (12)
- Fevereiro 2023 (18)
- Maro 2023 (42)
- Abril 2023 (27)
- Maio 2023 (50)
- Junho 2023 (59)
- Julho 2023 (45)
- Agosto 2023 (54)
- Setembro 2023 (37)
- Outubro 2023 (24)
- Novembro 2023 (41)
- Dezembro 2023 (31)
- Janeiro 2024 (38)
- Fevereiro 2024 (27)
- Maro 2024 (36)
- Abril 2024 (32)
- Maio 2024 (26)
- Junho 2024 (34)
- Julho 2024 (06)
- Agosto 2024 (08)
- Setembro 2024 (22)
- Outubro 2024 (25)
- Novembro 2024 (10)
A CRIANÇA QUE CRESCEU DESENHANDO
Com sete anos, entre seus primeiros desenhos de montanhas e casinhas, seu pai, Edenir viu que algo a mais tinha ali e disse "tem que investir nisto". A pequena Kamylla Flores levou a sério. Buscou aperfeiçoamento, pesquisa e muito estudo, mas hoje ainda se vê a mesma menina, que agora enfeita cidades de todo o Brasil através de sua arte.
Como valor pessoal, hoje seus desenhos são baseados em histórias de mulheres e através deles quer torná-las mais fortes e visíveis. "Sempre foi uma vontade minha trabalhar com temas que envolvessem mulheres e vítimas de violência. Eu já vivi isso e quis me voltar mais ao tema". Quem passar pela Av. Paraná em Curitiba, especificamente na frente da Casa da Mulher Brasileira, com certeza vai parar pra ver a arte que ela e o marido, Diego estão desenvolvendo. "É um projeto muito especial pra mim. Quero trazer leveza, pois o que a gente já viu nesse pouco tempo que estamos aqui é extremamente impactante. A gente sofre junto", conta.
Como maneira de manter em si cada arte, Kamylla batiza todos os projetos. "Esse da Casa da Mulher já tem o nome de 'Mulheres Gigantes'. Não só pelo tamanho da arte, mas principalmente para oferecer um pouco de leveza para quem sofre violência e precisa vir aqui buscar ajuda", afirma.
Cada artista tem o seu estilo e com a Kamylla não é diferente. "Nunca quis desenhar artes realistas. Tenho o estilo lúdico. Acredito que isso é um bom diferencial", comenta. Estrategicamente, usa as redes sociais para apresentar seus trabalhos. O que está levando sua arte além fronteiras estaduais e internacionais. "Já fiz projetos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até em Londres. Tudo através da divulgação que faço".
A valorização dos profissionais da cidade é a base para o crescimento de toda a população.