DEPUTADO ESTADUAL 23444

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UMA VIDA DE DANÇA

Na noite desta terça-feira (10), o vereador Herivelto Oliveira homenageou a notável trajetória de Dora de Paula Soares, concedendo o título de Cidadã Honorária de Curitiba. Fundadora do Studio de Dança D1, Dora é uma referência no cenário cultural e social da capital paranaense, onde há mais de quatro décadas promove a arte, a educação e a solidariedade por meio da dança. Aos 89 anos, ela permanece ativa, lecionando balé e gerenciando produções artísticas em sua escola, além de inspirar gerações de bailarinos e artistas.


Com uma trajetória marcada por pioneirismo, Dora é formada em Pedagogia e Letras pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Paraná e em Piano pelo Conservatório Brasileiro de Música, além de balé clássico pela Escola do Teatro Guaíra. Em 1978, fundou o Studio D1, que se destacou como a primeira escola de Curitiba a apresentar espetáculos completos com alunos e profissionais convidados, mesclando técnica e excelência. Entre suas produções, destacam-se montagens de grandes balés de repertório como Lago dos Cisnes e La Bayadère, sempre com nomes de destaque nacional e internacional, como Ana Botafogo e Jair Moraes. "Aos 45 anos de idade, tive o desafio de fundar e administrar uma escola particular de balé. Sendo mãe de sete filhos, o mais novo com 11 anos. Agradeço a todas as alunas que frequentaram as minhas aulas. Hoje trazem suas filhas e netas. Agradeço a Deus por essa benção. E chegar aos 90 anos de idade, lúcida e ativa. Obrigado, Câmara de Vereadores, pela preciosa e confesso, almejada homenagem", conta Dora de Paula.


Dora também é reconhecida pelo impacto social de suas iniciativas. Inspirada pela Campanha contra a Fome de Herbert de Souza, o Betinho, criou em 1993 o espetáculo beneficente “Dançando Por Amor”, que já arrecadou mais de 30 toneladas de leite em pó para instituições como Provopar, FAS e Hospital Erasto Gaertner. Em 2003, ampliou esse trabalho social com o projeto “Dançando por um Futuro”, que oferece formação gratuita em balé para crianças da rede pública de ensino, transformando a vida de jovens carentes e abrindo portas para o mercado cultural.


"Se eu não tivesse vindo pra Curitiba, dificilmente teria a trajetória que contruí. A tranquila Curitiba dos 70 permitiu que eu voltasse a estudar, trabalhar e tivesse uma vida social intensa. Sempre gostei de dançar. Meu marido e eu sempre abríamos todos os bailes da cidade", finaliza.

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