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Hoje, 23 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Livro, uma data que ressalta a importância da leitura e da literatura. No contexto global, os hábitos de leitura variam significativamente entre diferentes países, revelando uma rica diversidade cultural no apreço pelo conhecimento e pela arte das palavras.

No Brasil, a leitura tem sido uma atividade cada vez mais valorizada, com um aumento no número de leitores nos últimos anos. Segundo dados do Instituto Pró-Livro, em 2023, cerca de 56% da população brasileira se declarou leitora, o que representa um avanço significativo em relação a anos anteriores.

Entretanto, ainda há desafios a serem enfrentados, como o índice de leitura por habitante, que continua abaixo do ideal se comparado a países como Estados Unidos e diversos países europeus. O incentivo à leitura desde a infância e a ampliação do acesso a livros e bibliotecas têm sido pontos-chave para fortalecer o hábito da leitura no Brasil.

Nos Estados Unidos, a cultura de leitura é profundamente enraizada, com bibliotecas públicas bem estabelecidas e uma indústria editorial diversificada. De acordo com o Pew Research Center, aproximadamente 74% dos adultos americanos afirmam ter lido ao menos um livro no último ano, demonstrando um alto índice de engajamento com a leitura.

Os americanos têm uma ampla variedade de gêneros literários favoritos, desde romances e ficção científica até livros de não ficção e autoajuda. A disponibilidade de livros em formatos digitais também tem contribuído para a popularidade da leitura nos Estados Unidos.

Na Europa, os hábitos de leitura variam conforme o país, mas de forma geral, a região é conhecida por seu forte apoio à literatura e às artes. Países como Alemanha, Suécia, Dinamarca e Noruega têm altos índices de leitura per capita, com uma cultura de bibliotecas bem estabelecida e programas de incentivo à leitura desde a infância.

Os europeus são conhecidos por consumir uma ampla variedade de livros, incluindo obras clássicas e contemporâneas, tanto nacionais quanto internacionais. O acesso facilitado a diferentes idiomas também contribui para a diversidade de leitura na Europa.